A mulher hebreia estéril era considerada galho seco, amaldiçoada, enquanto a fértil era abençoada. As mulheres dos patriarcas sofreram desse problema. Sara e Raquel foram mulheres estereis, mas não para Deus.
Em razão da falta de legislação e costume o povo hebreu na época dos patriarcas usavam as legislações de outras civilizações. No caso da infertilidade usaram as Tábuas de Nuzi (1450 a.C)e o Código Hamurabi (1750 a.C).
As três mulheres dos patriarcas Sara, Rebeca e Raquel eram estéril. Rebeca ficou fértil graças as orações de seu esposo Isaac ( Gênesis 25:19-27), porém Sara e Raquel não receberam a mrsma benção, e em razão de suas infertilidades tiveram duas opções:
1. Esperar que seu esposos pedissem a anulação do casamento;
2. Entregar sua serva para seu esposa para que esta gerasse descendente a ele.
Tanto Sara como Raquel optaram pela segunda opção, uma vez que era o prescrito nas Tábua de Nuzi e no Código Hamurabi.
Assim Sara entregou Hagar a Abraão (Gênesis 16:3) e Raquel entregou Bila a Jacó. Lia, Léia não nasceu estéril, e sim tornou-se, e também aplicou as duas legislações para entregar Zilpa a Jacó ( Gênesis 30:9-15).
Assim o casamento Hebreu tornou-se:
1. Poligâmico: mais de um cônjuge;
2. Endogâmico: casamento entre parentes consanguíneos.
O patriarca Jacó fora um exemplo desses tipos de casamento. Recebeu as irmãs Lia e Raquel como esposa ( Gênesis 29:23,28), e ainda recebeu as servas Bila e Zilpa como concubinas ( Gênesis 30:3-15)
Além de Sara, Raquel, Rebeca tivemos outras mulheres estéreis na Bíblia:
1. A mãe de Sansão;
2. Ana;
3. A mulher sunamita;
4. Isabel;
5. Mical, estéril por punição de Deus. Desprezou Davi chamando-o de homem vulgar por celebrar ao Senhor pela recuperação da arca.
Sergio Roma
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